Os trabalhos são formados por imagens de catálogo de arte, com fotografias de espaços expositivos. Essas imagens tiveram os espaços ocupados por trabalhos de arte recortados, restando um vazado. Ao montar o trabalho na parede, esse espaço vazado dá acesso à parede onde foi montado. Nesse conjunto de trabalhos, faço um recorte dentro da história da arte, retirando o objeto detentor de significado e, partindo desse gesto, provocando um campo de significação, voltado para a “entrelinha” existente entre um trabalho e outro dentro de um espaço expositivo, o que é potencializado pela indicação de uma não-presença. O espaço ainda permanece como ambiente expositivo, apresentando um trabalho que discute sua ausência, porém discutindo, ainda, o seu lugar enquanto obra – o próprio espaço expositivo – e a situação provocada pelo público ao observar uma obra.

Os trabalhos, quando são montados (na parede ou em moldura), permitem que os espaços vazados dêem acesso à parede da galeria, relacionando a imagem de espaços expositivos impressos nas páginas dos catálogo com o espaço onde o trabalho é apresentado.
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